Os investimentos privados em sistemas de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos continuam a crescer em todo o País. Apenas nos últimos 20 dias atingiram R$ 6,3 bilhões.
Segundo mapeamento do Portal Solar, franqueadora para venda e instalação de painéis fotovoltaicos, os recursos aplicados nos projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais saltaram de R$ 76,6 bilhões acumulados no final de outubro para R$ 82,9 bilhões na metade de novembro, um crescimento de 8,2% em menos de um mês.
O levantamento é feito com base nos dados oficiais da Agência Nacional de Energia elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Tais investimentos dos últimos 20 dias foram responsáveis pelo acréscimo de 1 GW na capacidade instalada de painéis solares em residências e empresas e pela criação de cerca de 30 mil novos empregos na área no País.
Segundo o Portal Solar, entre janeiro e novembro deste ano, a potência acumulada na última década de energia solar em telhados cresceu 66%, passando de 9 gigawatts (GW) para 15 GW este mês.
Já o nível de emprego no setor desde 2012 subiu de 260 mil postos de trabalho acumulados em janeiro para 450 mil em novembro, aumento de 73%.
E o montante de consumidores que aderiram aos sistemas também teve um acréscimo de 100 mil no País, saltando de 1,7 milhão em outubro para 1,8 milhão este mês.
Para o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, o avanço dos projetos fotovoltaicos no País reflete a busca dos consumidores por alternativas sustentáveis para reduzir gastos na conta de luz.
“A energia solar é atualmente um investimento bastante rentável e ajuda a aliviar o orçamento das famílias brasileiras e ampliar a competitividade das empresas”, explica.
Prazo

E de olho na redução, os consumidores que pretendem instalar um sistema fotovoltaico em suas residências ou empresas, tem até o dia 6 de janeiro de 2023 para aderir à energia solar sem o pagamento da tarifa de distribuição e garante isenção de encargos até 2045.
O benefício, fruto da Lei 14.300/22, que instituiu o Marco Legal da Geração Distribuída, vem ampliando a corrida pela instalação de projetos da energia limpa, renovável e sustentável que usa a luz do sol como fonte de eletricidade e diminui os gastos com a conta de luz em até 90%.
Financiamento
Para tornar essa redução com a conta de energia uma realidade, pelo menos pelos próximos 23 anos, o Sicredi, cooperativa de crédito Vale do São Francisco, desenvolveu uma linha de financiamento que é uma opção para tirar esse sonho do papel.
A solução contempla o projeto elaborado por uma empresa especializada, os equipamentos, placas, inversores e acessórios. Tudo com taxas acessíveis e prazo de até 60 meses para pagar.
De acordo com o diretor executivo do Sicredi Vale do São Francisco, Albérico Pena, os custos variam conforme a necessidade de geração de energia de cada projeto.
“Os gastos com a instalação serão pagos pelo próprio sistema de energia solar, visto que ele permanecerá gerando energia e economia na conta de luz”, ressaltou.
Pena, destacou ainda que o investimento se paga no período de 5 anos, em média, e que a economia gerada a longo prazo cobre os custos com o parcelamento do financiamento.
“O sistema fotovoltaico garante um menor impacto ambiental, ajudando na preservação do ecossistema”, acrescentou.
*Com informações da Absolar, Portal Solar e Sicredi
Foto destaque: Assessoria Sicredi