A fome já atinge 33,1 milhões de pessoas

Dados do novo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid19 elaborado pela rede Penssan com apoio da Oxfam Brasil e outras organizações apontam que a fome tem se agravado e está ainda mais presente na vida dos brasileiros em 2022. Apenas 4 entre 10 famílias conseguem acesso pleno à alimentação no país.

Mais Justiça, Menos Desigualdades

No novo relatório, as razões são conhecidas: aprofundamento da crise econômica, segundo ano da pandemia de covid-19 e a continuidade do desmonte de políticas públicas que promoviam a redução das desigualdades sociais da população.

As regiões Norte e Nordeste são as regiões mais afetadas. Segundo o estudo, a fome no Brasil retornou ao patamar dos anos 1990. Enquanto no Brasil temos 15,5% dos domicílios com pessoas passando fome, no Norte esse índice sobe para 25,7%, e no Nordeste, 21%.

Mulheres e pessoas negras são as que mais sofrem

“A escalada da fome é de responsabilidade das más escolhas políticas de negação e da ausência de medidas efetivas de proteção social”, diz trechos do documento.

“A fome tem gênero, raça e grau de escolaridade”, reforça a análise. Seis de cada 10 domicílios cujos responsáveis se identificaram como pretos ou pardos viviam em algum grau de insegurança alimentar, enquanto nos domicílios cujos responsáveis eram de raça/cor de pele branca autorreferida, mais de 50% tinham segurança alimentar garantida.

Pesquisa é realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), com execução do Instituto Vox Populi, e tem apoio e parceria da Oxfam Brasil, Ação da Cidadania, ActionAid Brasil, Fundação Friedrich Ebert Brasil, Ibirapitanga e Sesc.

Fonte: Oxfam Brasil 

 

 

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Luciana Leão

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